Operação no Paraguai atinge base logística de facção criminosa brasileira

Três presos foram entregues à PF do Brasil, um deles considerado o secretário de “Bonitão”, um dos líderes da organização.

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Três presos foram entregues à PF do Brasil, um deles considerado o secretário de “Bonitão”, um dos líderes da organização.

Agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai cumpriram seis mandados simultâneos de busca e apreensão na cidade de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS), nesta quinta-feira, 11. Entre os presos, três brasileiros acusados de integrar uma das principais facções criminosas do Brasil.

Os alvos foram bases logísticas da quadrilha, que opera o tráfico internacional de drogas. A iniciativa fez parte da Operação Fronteira Segura, com o apoio do Ministério Público do país vizinho, por meio de uma unidade especial contra o narcotráfico, e informações de inteligência fornecidas pela Polícia Federal do Brasil.

Operação desativou um laboratório de cultivo de maconha com alta concentração de THC – Foto: Senad

Entre os presos está um homem que é acusado de ser assistente direto de Giovanni Barbosa da Silva, o “Bonitão”, considerado um dos mandatários da organização criminosa, também preso no Paraguai e entregue às autoridades do Brasil. Os três brasileiros capturados já foram expulsos do país e custodiados pela PF.

Os presos brasileiros são: Djonathan Pimentel, acusado de ser o secretário de “Bonitão”; o advogado Pedro Martins Aquino; e Luiz Guilherme Dutra Toppam, o “Coxinha”.

Além das detenções, foi desativado um laboratório que funcionava em uma residência para processamento de maconha com alta concentração de THC, o componente ativo do entorpecente. O local, com refrigeração e iluminação especiais, mantinha estufa com vários pés da erva em crescimento.

A operação, segundo a promotoria, teve como objetivo apreender armas, drogas, veículos e pessoas ligadas a “Bonitão”. As autoridades paraguaias ainda não divulgaram o balanço das apreensões.

(Com informações do Ministério Público do Paraguai e da Senad)

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