Alunas da Unioeste/Foz falam sobre experiência em projeto de iniciação científica e de integração com a comunidade

Acadêmicas participam de programa que constrói impressoras 3D de baixo custo e compartilham conhecimento com alunos de escolas públicas.

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Em um período no qual as mulheres exigem maior participação nos espaços da ciência, as estudantes iguaçuenses Carina Moraes, Camila Rodriguez e Joana Rolim trilham seu caminho em um projeto de iniciação científica e de extensão universitária. Elas se juntaram a professores e a outros colegas em um projeto que constrói impressoras 3D.

As jovens estão no terceiro ano do curso de Ciência da Computação da Unioeste/Foz. Carina, Camila e Joana participaram do programa Marco Zero, acompanhadas do professor Claudio Marquetto, um dos docentes que atuam na iniciativa. No ar todos sábados, a partir das 10h, o Marco Zero é uma produção do H2FOZ e da Rádio Clube FM Foz do Iguaçu.

Assista à entrevista:

A construção de impressoras tridimensionais de baixo custo é resultado da tecnologia aplicada à educação. A experiência já foi apresentada em feira de ciências do Colégio Flávio Warken, na Vila C. A proposta também foi levada a cerca de 80 crianças de um projeto de ensino de pensamento computacional. 

"Foi muito gratificante ver as crianças interessadas no nosso projeto. E também ver a capacidade da educação de abrir caminhos, expandir o pensamento e o seu poder de mudar. Fizemos isso por meio da programação e do uso da lógica", contou a estudante Joana Rolim, que tem 19 anos de idade. 

As universitárias falaram também sobre a presença da mulher no espaço acadêmico, seus desafios e perspectivas. "Num curso quase 100% masculino como é o nosso – na nossa sala, tem de cinco a sete mulheres –, é muito importante ver mulheres crescendo e tendo o seu espaço conquistado", ponderou Joana.

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