Cachorra entra na prisão feminina para dar à luz. Que sorte a dos filhotes!

Todos os cãezinhos, bem tratados e de roupinhas novas, foram adotados rapidamente, por familiares e amigos das presas e agentes.

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Gracioso e elegante!

Uma história de fofura explícita. Uma cachorra de rua entrou na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu e deu cria – dez filhotinhos! Como fazia frio, cada um deles ganhou uma roupa, feita pela próprias presas, e todos acabaram adotados por parentes ou amigos das detentas. Final feliz!

Mas tudo isso foi possível porque a penitenciária – o nome tem uma extensão, "Unidade de Progressão" – mantém atividades de trabalho e estudos para as internas. E isso inclui um "canteiro de costura", como é chamado lá dentro, onde parte das 251 detentas produz os uniformes para as quatro unidades prisionais de Foz do Iguaçu.

Com material à mão e muito carinho pelos animaizinhos, as presas puseram mãos à obra e criaram as roupas para os filhotes. Agora, elas têm mais um tipo de roupa para produzir, "uniformes de pets".

Nenhuma foto conseguiu captar os dez juntinhos. Mas tem um vídeo…

A diretora da penitenciária, Cláudia Grignet, diz que a ideia é repassar as roupinhas de pets para as famílias das presas, para que elas comercializem.

Quanto à cachorra que deu cria, Cláudia afirma que é normal, quando sai ou entra uma viatura na prisão, que junto entrem um ou dois cachorros de rua que vivem nas imediações.

Enquanto ficam por ali, recebem carinho. A cachorra recebeu mais do que isso: atenção total e vida nova para os filhotes: eles foram adotados graças às agentes penitenciárias, que fizeram a divulgação, como conta ainda a diretora.

A Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão foi inaugurada em outubro do ano passado, com base na intenção de que as presas tenham condições de aprender profissões, se qualificar e estudar. Ao invés de apenas ficar trancadas nas celas, elas produzem e têm diversas atividades.

Hoje, além do canteiro de costura, estão sendo montados outros para produção diversificada. "Quase todas estudam e trabalham", informa a diretora da penitenciária, e assim "criam mais condições para não delinquir e voltar para cá".

Quanto aos cachorros que às vezes entram, Cláudia Grignet diz que fazem um bem psicológico às detentas. É "o bem mental de estarem cuidando dos bichos".

Vale até uma ironia: os cães de rua são mais bem tratados atrás dos muros da prisão do que fora deles, onde a liberdade – para os cães – tem o preço da fome e da sede, da pedrada e do descaso.

Quer ver os dez filhotinhos juntos? Assista ao vídeo:

 

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