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Ir a Puerto Iguazú (ou voltar, principalmente) pode demorar mais do que se pensa. O movimento está intenso, principalmente de argentinos vindo ao Brasil, por causa do feriado-ponte, lá, e também porque é o início das férias de julho.
De sexta-feira (5) até terça, 9, quase 90 mil argentinos passaram pela Aduana e fizeram os trâmites para passar ao lado brasileiro, segundo Jorge Lacour, delegado de Migraciones. Ele disse que este fluxo grande explica as extensas filas que se formam, principalmente em horários de pico.
Lacour disse que está sendo organizado todo o trabalho para evitar tanta demora, com reforço de pessoal e coordenação com outros organismos que também fazem controles na Ponte Tancredo Neves, para agilizar os trâmites.
"Estamos vendo que a temporada vai ser muito intensa, pelo que pudemos observar nestes primeiros dias", afirmou. Ele disse que vai pedir à Prefeitura que organize as filas, para que motoristas não entrem em locais impróprios, formando duas ou três filas antes de chegar à Aduana.
Na manhã de terça-feira, 9, a fila para cruzar ao Brasil chegava a três ou quatro quilômetros, mas Jorge Lacour disse que isso não significa que há tanta demora, porque os trâmites são rápidos.
Na sexta-feira, cruzaram a Ponte, vindas da Argentina, 25 mil pessoas; no sábado, quase 40 mil; e no domingo, 23 mil.
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