Veja como vai a vacinação, no pior momento da pandemia no Brasil (no Paraná e em Foz também)

A produção em laboratórios no Brasil aumenta a esperança de que mais vacinas cheguem à população. Mas não dá para se tranquilizar ainda.

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É quase a conta-gotas, mas as vacinas produzidas no Brasil aumentam a esperança de imunizar a população contra a covid-19.

A Agência Brasil informa que o Instituto Butantan entregou nesta quarta, 17, mais 2 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus para o Programa Nacional de Imunizações.

Na última segunda-feira (15), o instituto já havia feito uma remessa de 3,3 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde.

O Butantan entregou até o momento 22,6 milhões de doses do imunizante CoronaVac, produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O cronograma prevê que, até o fim de abril, o instituto tenha disponibilizado 46 milhões de doses.

Até o início da noite de terça-feira, 16, haviam sido distribuídas 20,1 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 12,2 milhões de doses, sendo 9,1 milhões da 1ª dose e 3 milhões da 2ª dose.

O Paraná recebeu na terça-feira, 16, mais 258 mil doses da vacina produzida justamente pelo Butantan. Logo, uma pequena parte chega a Foz do Iguaçu.

O Paraná aplicou 679.615 doses da vacina contra a covid-19, sendo 506.333 da primeira dose e 173.282 da segunda, até o final da manhã de terça-feira (16). Portanto, 506.333 paranaenses já foram vacinados.

VACINAÇÃO EM FOZ

O total de doses já aplicadas e o número de pessoas atendidas, dos grupos prioritários. Fonte: Vigilância em Saúde
Os gráficos preparados pela Vigilância em Saúde mostram como está a imunização dos grupos prioritários.

Das 18.886 doses de vacina que Foz do Iguaçu recebeu, já foram aplicadas 18.222. Desse total, estão imunizadas 5.113 pessoas, que receberam as duas doses. Outras 13.109 tiveram a aplicação de uma dose, conforme o Painel de Vacinação contra Covid-19, divulgado pela Vigilância em Saúde da Prefeitura na terça-feira, 16.

Dos trabalhadores de saúde, um dos grupos prioritários para a imunização, 11.746 receberam doses da vacina; destes, 3.988 estão completamente imunizados, com as duas doses necessárias.

Do segundo grupo prioritário, o de idosos com 80 anos ou mais, 3.966 foram atendidos. Do total, 774 com duas doses.

Das 84 pessoas que estão em abrigos para idosos, 79 já receberam as duas doses. E, dos 72 profissionais que atendem esses locais, 66 garantiram imunização total.

RECORDE DE MORTES

Mapa da Fiocruz mostra que apenas Roraima e Rio de Janeiro não estão em situação crítica.,

Nunca foi tão urgente imunizar a população. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Observatório Covid-19, diz que vivemos “o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. Praticamente em todos os estados o atendimento hospitalar está em colapso, no pior momento da pandemia.

O que fazer? Aquilo que com que muitos não concordam. Diz a Fiocruz: “Maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais; necessidade de ampliação das medidas de distanciamento físico e social; o uso de máscaras em larga escala; e aceleração da vacinação”.

Não é pra menos. A Agência Brasil noticia que o Brasil registrou ontem, terça, aumento do número de mortes em decorrência da covid-19. Foram 2.841 óbitos em 24 horas. O total chegou a 282.127.

O número de casos confirmados desde o início da pandemia é de 11.603.535, com 83.926 casos registrados nas 24 horas de segunda para terça-feira.

TAMBÉM NO PARANÁ

Ranking brasileiro da covid. Paraná está numa das situações piores.

O Paraná também teve o maior número de mortes divulgado em um só dia desde que começou a pandemia de covid-19. Foram 310 óbitos em 24 horas. E mais 5.790 casos.

Já são 764.529 casos confirmados e 13.826 mortes em decorrência da doença, o que coloca o Paraná em 3º lugar no ranking brasileiro, pelo número de casos, e em 5º pelo de mortes.

A Agência Brasil divulga que o ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (64.902), Rio de Janeiro (34.445), Minas Gerais (20.715), Rio Grande do Sul (15.606) e Paraná (13.936). O número do Paraná aparece aqui um pouco mais alto que o divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (13.826 mortes), mas não muda o ranking.

LETALIDADE EM FOZ

O aumento das mortes em Foz do Iguaçu, em março, provocou também o crescimento da taxa de letalidade (mortes em relação ao total de casos).

Com 29.892 casos e 506 óbitos, o coeficiente de letalidade de Foz agora está em 1,69%. Em fevereiro, estava na casa de 1,50%.

A taxa de letalidade paranaense é de 1,78% e a do Brasil é de 2,43%. Embora seja mais baixa em Foz, é superior à da 9ª Regional de Saúde, que engloba mais oito municípios: está em 1,50%.

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