Dinheiro extra do 13.º salário será usado para pagar dívidas

Pesquisa mostra que 46% dos entrevistados quitarão pendências; primeira parcela deverá ser paga até 30 de novembro.

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A maioria dos paranaenses usará o 13.º salário para pagar dívidas, mostra levantamento da Fecomércio Paraná e do Sebrae. A quitação das pendências será o destino prioritário do dinheiro extra para 46% dos entrevistados, pouco acima do índice do ano passado, que foi de 43%.

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Os assalariados receberão a primeira parcela do benefício até o dia 30 de novembro, e a segunda parte, em 20 de dezembro. O valor corresponde ao número de meses trabalhados, sendo que quem mantém vínculo no ano cheio recebe o equivalente a uma remuneração mensal.

A segunda destinação do recurso é a realização de investimento e reserva financeira, seguida pela compra de presentes e viagens e turismo. Valor impacta as finanças pessoais e fomenta a economia, que no Paraná, o estado mais endividado do país, deve somar R$ 15 bilhões injetados pelo 13.º neste ano.

O presidente do Sindilojas, Itacir Mayer, representante lojista em Foz do Iguaçu, acredita que parte da primeira parcela irá para regularizar as dívidas em atraso. “Sabe-se que a primeira parcela irá contribuir para diminuir a inadimplência. Ninguém gosta de ter a sua vida comprometida financeiramente”, cita.

“Mas grande do dinheiro deve girar o mercado, resultando em um maior volume de venda”, complementa. “O empresário sempre tem esperança, sempre está confiante de que o dia de amanhã será melhor”, revela Itacir, sobre o cenário nesta reta final do ano de 2022.

Especialistas da área econômica lembram que, ao usar o 13.º para saldar dívidas vencidas, o consumidor retoma a possibilidade de crédito. Como efeito, renova-se a condição para novas compras a prazo, contribuindo para estimular a economia.

Endividamento

O Paraná é o estado com a maior quantidade de consumidores endividados no país, conclui pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção de famílias paranaenses com débitos em outubro era de 95%, índice que foi de 91% no Rio Grande do Sul e de 89% no Rio de Janeiro.

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