Oito a cada dez pessoas pretendem dar presente no Dia das Mães

É a segunda data mais importante para o comércio no ano, devendo injetar R$ 820 milhões na economia do estado.

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É a segunda data mais importante para o comércio no ano, devendo injetar R$ 820 milhões na economia do estado.

Em meio aos desafios e obstáculos causados pela pandemia de covid-19, que incide há mais de um ano, o varejo enxerga no Dia das Mães uma possibilidade de movimentar o setor. A data será celebrada neste domingo, 8.

Oito a cada dez paranaenses (80,2%) pretendem dar presente no Dia das Mães, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio/PR). O percentual é 18% superior a 2020, quando 68% planejavam presentear.

A data é a segunda mais importante para o segmento do varejo. No Paraná, as compras relacionadas à efeméride deverão injetar R$ 820 milhões na economia do estado, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Compensar a ausência devido ao distanciamento social é apontado pela Fecomércio/PR como o principal motivo da melhora na perspectiva para o Dia das Mães. Conta também o fato de que no ano passado muitas pessoas deixaram de comprar presentes por falta de dinheiro ou desemprego.

A maior parte dos presentes (51,1%) deverá custar até R$ 100. O valor médio será de R$ 116,03 – pouco mais alto do que em 2020, quando foi de R$ 105,15. Roupas, bolsas e calçados são os itens preferidos. As lojas de rua são as mais procuradas, e a principal forma de pagamento é à vista.

Preferência na compra de presentes, segundo a Fecomércio:

– roupas, bolsas e calçados: com 37,1%;

– perfumes e cosméticos: 15,2%;

– comidas e bebidas: 5,3%;

– eletrodomésticos e objetos de decoração: 4,4%;

– lembrancinhas e artesanato: 3,8%;

– presente em dinheiro: 3,6%;

– joias, bijuterias e acessórios: 3,4%;

– flores: 2,3%;

– eletrônicos: 1,7%;

– livros: 0,8%;

– viagens: 0,4%; e

– não sabem o que irão comprar: 20,7%.

Efeitos da pandemia

Para 66% dos entrevistados na consulta, a pandemia influencia nas compras, tendo efeito principalmente no valor do presente. “Para compensar o distanciamento, muitos vão presentear com itens melhores”, analisou a Fecomércio/PR.

O principal motivo para não presentear é por ter mãe ausente ou falecida, com 26,5% das respostas. Em seguida, estão os problemas financeiros ou desemprego, que figuram como o segundo fator mais citado para justificar a falta de presentes, correspondendo a 23,1% das respostas.

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