Simpósio em Foz reúne especialistas para debater defesa nacional, fronteiras e migrações

Evento é promovido pelo IDESF, Universidade Federal da Grande Dourados e Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Assista à entrevista.

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Evento é promovido pelo IDESF, Universidade Federal da Grande Dourados e Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Assista à entrevista.

Em formato presencial e on-line, o “3º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações: estudos sobre ajuda humanitária e segurança integrada”, em Foz do Iguaçu, de 21 a 24 de junho, reunirá especialistas nacionais e internacionais. No último dia do evento não haverá palestras, sendo ele dedicado a articulações do grupo de trabalho.

Assista à entrevista (a partir de 1:05).

O programa Marco Zero, sábado, 18, entrevistou membros das três instituições organizadoras do encontro. Participaram Luciano Stremel Barros, presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF); Tomaz Espósito Neto, professor da Universidade Federal da Grande Dourados; e Tássio Franchi, docente da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).

Serão quatro dias de intensos debates, a fim de subsidiar ações e ampliar estudos relacionados à dinâmica de fronteira, e o temário vai de ilícitos nas fronteiras a segurança hídrica e energética. A programação está em www.idesf.org.br. A palestra de abertura será de Arie Kacowitz, professor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de Jerusalém (Israel).

“O simpósio integra um programa acadêmico que envolve diversas universidades e é capitaneado pelo Ministério da Defesa”, relatou Luciano. “Uma das temáticas que vamos trabalhar muito enfaticamente é a infraestrutura de risco, como hidrelétricas – Itaipu é um exemplo –, portos, aeroportos, telecomunicações, lago. É importante que conheçamos toda essa dinâmica”, pontuou.

As fronteiras brasileiras são amplas e demandam desafios variados, lembrou Tássio Franchi. Para ele, o evento irá contribuir para a busca de soluções integradas. “Hoje se tem uma visão mais ampla sobre segurança, sendo necessário pensar na sociedade e nas pessoas que estão na faixa de fronteira que se quer proteger”, expôs – o que requer incluir na temática as questões humanitárias, defendeu.

Se há diferenças, também existem pontos em comum a serem enfrentados pelas regiões fronteiriças, a exemplo do contrabando e o descaminho. “Com a atuação integrada na segurança, identificando atores, construindo confiança e buscando alternativas, se consegue equalizar esse problema de forma muito melhor do que somente com repressão”, frisou o professor.

3º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
Data: de 21 a 24 de junho
Local: auditório da Polícia Federal – Foz do Iguaçu
Informações: www.idesf.org.br

Arte: Divulgação/IDESF
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