Contrabando ‘formiguinha’: operação confisca R$ 1,5 milhão em mercadorias

Grupos que atuam no contrabando e descaminho fracionam as remessas a partir de Foz do Iguaçu para evitar perder a carga.

Apoie! Siga-nos no Google News

Órgãos de fiscalização e segurança da fronteira apreenderam R$ 1,5 milhão em mercadorias durante a Operação Formiga, no último dia 24. A ação reuniu a Receita Federal do Brasil (RFB) em Foz do Iguaçu e Cascavel, bem como a Polícia Federal.

VÍDEO: O que sabemos sobre nós mesmos? Assista à nova história da série Vidas do Iguaçu.

LEIA TAMBÉM: Mulher é presa com 2 quilos de cocaína ao cruzar Ponte da Amizade de ônibus

O nome da intervenção remete ao transporte de mercadorias em pequenas quantidades feito até a região de Juranda. Essa é uma mudança nas atividades de contrabandistas devido ao aumento de apreensões na região trinacional, na fronteira entre Brasil e Paraguai.

Em Juranda, as mercadorias eram reunidas para completar a carga nos ônibus. O transporte formiguinha era para que, se “abordados na região de fronteira, aparentem estar transportando apenas mercadorias dentro da cota”, reporta a RFB. Por isso, a ação foi na BR-369.

A Receita Federal apresentou o seguinte balanço da Operação Formiga:

  • 6 ônibus de turismo retidos, todos com destino a São Paulo;
  • R$ 1,5 milhão em mercadorias descaminhadas, incluindo eletrônicos, smartphones, vestuários, perfumes, bebidas e brinquedos;
  • 18 quilos de maconha apreendidos com uma mulher presa por tráfico de drogas.

Mudança de tática

A Receita Federal explica que, com a intensificação da fiscalização em Foz do Iguaçu, os grupos que atuam no contrabando e descaminho fracionam as remessas a partir da cidade, o que aumenta o custo logístico das atividades. Essa mudança exige novas abordagens das instituições que coíbem tal prática.

“As operações conjuntas entre as instituições desempenham um papel crucial no combate ao transporte de mercadorias descaminhadas, contrabandeadas e no combate ao tráfico de drogas”, frisa a RFB. Ações coordenadas permitem uma abordagem mais eficiente, completa.

LEIA TAMBÉM
5 Comentários
  1. Kaleb Diz

    Se é arma, droga , munição e etc, ok. Agora, seu João e dona maria, trabalha, junta dinheiro, vem aqui compra as coisas no Paraguai pra revender e continuar a pagar os impostos absurdos desse nosso país e a policia vai e prende tudo? Aaa, pq não pagam impostos de mercadoria, mais pq vcs fazem leilão pra vende depois e ganham dinheiro? Quer dizer q o trabalhador não pode vende, mais vcs podem? Que vergonha isso! Vão prende bandido, trafico de drogas , armas , munição, trafico de órgão, de crianças, vão fazer coisas uteis!

  2. Juarez Rodrigo Ovidio Diz

    Queria saber onde que vai esses produtos e como faço pra comprar algum produto da receita, pois me falaram que eles vendem e o dinheiro e reposto no governo

  3. Maria do Carmo Pina Diz

    Um absurdo. Não deixam as pessoas trabalhar. Tem que pegar drogas e armas. Muitas mercadorias são apreendidas carris sao tomados. Mas depois quando o pessoal e chamado na receita federal sempre o valor dos apreendidos e menos cadê os outros produtos que foram atendidos estão. Tem coisa errada aí. Tem gente da polícia ganhando dinheiro por fora.. Depois o povo fala que o Lula e ladrão. Esse povo que acusa o Lula de ladrão estão roubando até a mãe. Kkkkkkkk

  4. Lourdes Diz

    Para quê aprender mercadoria de quem quer trabalha, depois cresce a criminalidade real e o povo não sabe pq. Absurdo, a receita apreende os produtos e depois vende por valor irrisório, deixando no prejuízo trabalhadores que estão tentando ganhar a vida. Se a polícia se preocupasse com ladrões e assassinos não teria tempo para ficar sabotando a vida de quem tá ralando.

  5. Diego Diz

    Grande coisa, si a receita aprende e faz leilão de tudo pra manter o sistema kkkk o povo não pode mais gerar lucro e receita pro governo pode. Enquanto isso a criminalidade só aumenta e eles estão preocupados em arrecadar imposto e aprender mercadoria além da quota

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.