Em confronto, militares matam três guerrilheiros do Exército do Povo Paraguaio

O EPP é o responsável pelo sequestro do ex-vice-presidente Óscar Denis, em 9 de setembro, e teria ainda dois reféns.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, confirmou via Twitter, na madrugada deste sábado, 21, que a Força de Tarefa Conjunta entrou em confronto com integrantes do Exército do Povo Paraguaio (EPP), matando três guerrilheiros, informa a imprensa do país.

Abdo já está na região onde houve o combate, em Cerro Guazú, departamento de Amambay, numa área próxima à fronteira com o Mato Grosso do Sul. Já estão no local, também, os promotores Federico Delfino, Lorenzo Lezcano, Carlomagno Alvarenga e o médico forense Pablo Lemir.

O porta-voz da Força de Tarefa Conjunta, Luis Apesteguia, disse que a operação está em curso e que ainda não podem ser informados detalhes, noticia o Última Hora. A identidade dos mortos será conhecida depois do trabalho do médico forense e da criminalística.

No local do confronto, que aconteceu por volta das 21h30 de sexta-feira, foram encontrados fuzis AK-47 e M4, além de escopetas e seis mochilas. A área fica a cerca de 25 quilômetros do ponto onde os guerrilheiros sequestraram o vice-presidente do Paraguai Óscar Denis, em 9 de setembro.

A Força de Tarefa Conjunta tem ordens do governo de buscar resultados na busca e resgate dos três sequestrados que continuam em cativeiro: Óscar Denis, o policial Edelio Morínigo e o fazendeiro Félix Urbieta.

O ministro do Interior, Euclides Acevedo, disse este sábado, em entrevista à rádio 730 AM, que está de posse de fotografias dos três homens mortos no confronto, que estariam usando uniformes do EPP.

A mãe do oficial sequestrado Edelio Morínigo, Obdulia Florenciano, disse ao La Nación que a situação da família é muito triste. “Dói muito não saber nada de seu familiar, nos sentimos sozinhos. Há muito não sabemos nada de Edelio”, disse. Ele está em poder do Exército do Povo Paraguaio desde 2014.

Local do confronto, no norte do Paraguai, em área próxima à fronteira com o Mato Grosso do Sul. Foto Google, via La Nación

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