Jovem de Ciudad del Este é sequestrado por “guerrilha” do Paraguai

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Um grupo de cinco homens, supostamente do Agrupamento Campesino Armado, atacou na segunda-feira (28) à noite uma propriedade em Puentesiño, departamento de Concepción.

Depois de dominar os peões da fazenda, os homens levaram à força o filho do proprietário, Jorge Ríos, de 23 anos, que mora em Ciudad del Este.

Num bilhete em guarani, eles exigem que a família pague US$ 200 mil pela libertação do rapaz.

BRASILEIRA

Nessa mesma localidade, no último dia 15, homens armados atacaram uma fazenda, mataram um brasileiro e sequestraram a mulher dele.

Também foi ferida gravemente outra brasileira, que já está em recuperação.

Leia sobre este caso: Brasileira sequestrada no Paraguai é encontrada a 40 km de distância

Não houve mais qualquer informação sobre as investigações feitas pela polícia sobre o assassinato e o sequestro.

A FAMÍLIA

A família quer uma prova de que Jorgito está vivo. Captura de tela de transmissão de La Clave

Quando ocorreu o ataque à fazenda, a família de Jorge Ríos estava em Ciudad del Este, onde o pai dele está internado.

Nesta terça-feira, 29, em Ciudad del Este, a família do rapaz reuniu a imprensa pra dizer que fará o possível para resgatar o rapaz.

SEM INTERFERÊNCIA

O tio dele, Carlos Aguilar, segundo o jornal Última Hora, pediu que as forças de segurança e o Ministério Público não interfiram, para evitar que alguma coisa aconteça a “Jorgito”.

Aos sequestradores, a família manda um recado no sentido de que confirmem que o rapaz está vivo, pra continuarem negociando sua libertação.

“Já recebemos contato de gente que nos dá coordenadas para a entrega do dinheiro, indicando-nos que Jorgito está bem e que teríamos que entregar a soma de dinheiro em um lugar”, disse o tio.

Mas ficou a dúvida se essas pessoas são mesmo os sequestradores, e a família não sabe como fazer para chegar até os criminosos e fazer o pagamento corretamente.

É na carta em guarani, onde pedem dinheiro, que os sequestradores se identificam como sendo do Agrupamento Campesino Armado – Exército do Povo Paraguaio (ACA-EPP), conforme o jornal ABC Color.

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