Dezenas de lâmpadas são despejadas a poucos metros do aterro sanitário de Foz

Vale frisar que as lâmpadas possuem substâncias tóxicas que podem contaminar não somente o solo, mas também qualquer sinal de vida.

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Texto: Osmar Júnior/estagiário
Fotos: Marcos Labanca/H2FOZ

A 200 metros do aterro sanitário de Foz do Iguaçu, cerca de 100 lâmpadas fluorescentes foram despejadas de forma imprópria no chão batido. O local virou ponto de despejo de diferentes tipos de resíduos sólidos e está localizado na curva onde a Rua Ângela Aparecida Andrade vira a Rua Joaquim Montegurte.

Vale frisar que as lâmpadas possuem substâncias tóxicas que podem contaminar não somente o solo, mas também qualquer sinal de vida. As lâmpadas queimadas devem ser devolvidas nos estabelecimentos que as comercializaram. 

O local também abriga restos de materiais de construção, móveis de madeira, papelão, isopor, plástico, azulejo e até mesmo lata de tinta. Identificar os “porcalhões” é uma tarefa inglória visto que a região é “praticamente deserta” e não possui câmera de segurança por perto. 

A Lei nº 12.305/10 concede aos geradores de resíduos o serviço de descarte apropriado, conforme a logística reversa. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece medidas que preservam o valor econômico e o reaproveitamento dos componentes. A irregularidade no descarte pode gerar multa de até R$ 5 mil. 

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, por sua vez, aprovou a Lei nº 2.702, que versa sobre o recolhimento de produtos como pilhas, baterias e lâmpadas em seu esgotamento final, disponibilizando o tratamento ambiental adequado.

* Osmar Júnior é acadêmico de jornalismo.
Supervisão: Alexandre Palmar

 

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