
Uma apaixonada por plantas. Mas não é uma espécie convencional que desperta esse amor. O Programa H2FOZ te leva para conhecer o jardim de Dona Marlene Parzewski, local chamado de Recanto dos Cactos. O carinho pela planta exótica nasceu quando Dona Marlene ainda era uma menina: começou quando eu vi dois vasinhos de cactos na janela da casa do meu pai deixados pela minha mãe.
Uma apaixonada por plantas. Mas não é uma espécie convencional que desperta esse amor. O Programa H2FOZ te leva para conhecer o jardim de Dona Marlene Parzewski, local chamado de Recanto dos Cactos.
O carinho pela planta exótica nasceu quando Dona Marlene ainda era uma menina: começou quando eu vi dois vasinhos de cactos na janela da casa do meu pai deixados pela minha mãe. E assim que olhei de perto achei muito interessante, bonitinhos aqueles espinhos, recorda.
Mas o tempo passou, a menina cresceu e junto com ela o amor pelos cactos: um dia, sonhei que eu tinha comprado esse terreno ao lado da minha casa e montado esse cactário. O sonho se realizou há nove anos. Desde então, Dona Marlene coleciona 1600 espécies diferentes do vegetal que admira e muitas histórias curiosas.
São lembranças de pessoas que passaram por seu diferente jardim. Visitantes que, inspiradas pela beleza espinhosa das plantas – muito mais bonitas no verão com o desabrochar das flores – deixaram de lado o nome científico e deram nomes populares aos cactos. Alguns mais lúdicos e famosos como Mickey – por fazer lembrar a cabeça e as orelhas do personagem da Disney – e árvore de Natal, pelo fato da espécie ser verde com brotos vermelhos nas pontas das folhas.
Já o nome de outra planta deve ter sido escolhido por alguém bastante patriótico: brasileiro, para um cacto todo manchado de verde e amarelo. Mas um visitante escolheu uma denominação realista. Até demais. Chamou um dos cactos de pelanca da véia sob a justificativa de que, quando as pessoas envelhecerem, ficarão todas com pelancas e enrugadas: eu quase bati na pessoa, mas depois pensei e achei melhor não bater porque ela disse uma verdade, admite Dona Marlene.
Além disso, o Recanto dos Cactos recebeu também pessoas de curiosidade excessiva, com vontade de chegar bem perto das plantas. Mas tamanha proximidade tem um preço. O Nilson, cinegrafista do Programa H2FOZ, guardar na memória a visita ao cactário por dois motivos: pelas imagens que captou e pelas espetadas que levou na perna. Ou será o contrário?
De qualquer modo, vai lembrar. Assim como um turista que pegou a semente de um cacto conhecido como Figo da Índia, esfregou e em instantes viu a palma das mãos repletas de espinhos: algum tempo depois do acontecido, a pessoa volta na minha casa para dizer que passou quatro dias tirando espinhos da mão. Para a próxima visita a Foz, se comprometeu a seguir meus conselhos de manter distância segura dos cactos sempre que fosse alertado, conta Dona Marlene.
E a senhora aproveitou o tema histórias curiosas para contar um incidente ocorrido consigo mesma envolvendo o mandacaru, planta usada comumente como alimento no Nordeste. Dona Marlene criou um suco com as folhas novas do vegetal. Só não imaginou as consequencias da receita inovadora: eu não sabia que o danado era remédio também: ele é diurético. O que você perde de água quando você toma isso aí ou come… é levar os olhos para o céu e Aleluia!, revela.
Assim, a beleza e as histórias que tem o Recanto dos Cactos como cenário se espalharam, dando origem a uma nova semente: tornar o local um atrativo oficial de Foz do Iguaçu. Logo, logo Dona Marlene vai poder colecionar o sorriso, o encantamento e a admiração de turistas do Brasil e do mundo.
SERVIÇO
Recanto dos Cactos
Entrada: gratuita
Endereço: Rua Acácio Pedroso, 625 – Jardim Iguaçu
Telefone: (45) 3523-2143
Foz do Iguaçu – PR
(Eliana Tao, especial para o H2FOZ)
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