Confira as últimas informações sobre o assassinato de Marcelo Arruda em Foz

Plantão do H2FOZ acompanha as atualizações desta segunda-feira, data do sepultamento do guarda municipal.

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Plantão do H2FOZ acompanha as atualizações desta segunda-feira, data do sepultamento do guarda municipal.

Bem-vindo(a) à cobertura do H2FOZ nesta segunda-feira (11).

Antes de começar, veja o que já foi publicado sobre o tema:
10/7 – Guarda Municipal é assassinado em festa com temática do PT em Foz
10/7 – Entidades e autoridades lamentam assassinato de Marcelo Arruda
10/7 – Polícia Civil investiga “real motivação” de assassinato de petista em Foz do Iguaçu
11/7 – GAECO vai acompanhar investigações da morte de Marcelo Arruda em Foz

A página será atualizada ao longo do dia, à medida que novas informações forem verificadas.

Sepultamento

Com a presença de familiares, amigos, colegas de farda e pessoas que foram ao local para prestar homenagem, o guarda municipal Marcelo Arruda foi sepultado por volta das 15h30 desta segunda-feira (11) no Cemitério do Jardim São Paulo, localizado na Avenida Felipe Wandscheer, região leste de Foz do Iguaçu.

À família enlutada, os integrantes do H2FOZ manifestam sua solidariedade.

Cortejo fúnebre

Por volta das 14h20, o cortejo fúnebre com o corpo de Marcelo Arruda fez uma parada em frente à sede da Guarda Municipal (GM) no Parque Presidente I, para as últimas homenagens dos colegas de corporação. Integrantes das demais forças de segurança da fronteira participaram do ato.

Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos no sábado (9), era servidor da GM há 28 anos. O sepultamento acontece no Cemitério do Jardim São Paulo.

Velório

O velório do guarda municipal Marcelo Arruda, morto a tiros no final da noite de sábado (9), durante festa de aniversário com temática do PT, acontece no Ginásio Sebastião Flor, localizado na Praça da Marinha, área central de Foz do Iguaçu. A saída do cortejo fúnebre será às 13h30, com passagem em frente à sede da Guarda Municipal. O sepultamento está previsto para as 15h30, no Cemitério do Jardim São Paulo.

Arruda, que foi candidato a vice-prefeito em 2020 e era tesoureiro do diretório local do Partido dos Trabalhadores (PT), foi baleado pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho. Conforme relatos de testemunhas, que constam no Boletim de Ocorrência, o atirador teria gritado frases alusivas ao presidente Jair Bolsonaro.

A princípio, Guaranho chegou a ser dado como morto, mas a informação mais recente, confirmada pela Polícia Civil, é de que segue hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Padre Germano Lauck. A notícia de que estaria com morte cerebral, repercutida por alguns veículos, não pôde ser verificada pelo H2FOZ.

Motivação do crime

Uma das linhas apuradas até o momento é que Guaranho, que fazia parte da diretoria da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (ARESFI), local onde era celebrado o aniversário de Arruda, teria ido até o espaço e questionado o uso da associação para uma festa com decoração alusiva ao ex-presidente Lula.

Imagens das câmeras de segurança, posicionadas na área externa, mostram que houve uma discussão entre Guaranho, que teria dito frases como “aqui é Bolsonaro”, e os participantes do evento. Minutos mais tarde, o agente federal voltou armado, disparando em direção ao interior do salão.

Ministério Público

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (11), o promotor Tiago Lisboa Mendonça, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), informou que a Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que disparou contra Marcelo Arruda. Guaranho segue internado, sob custódia, no Hospital Municipal.

Segundo Mendonça, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte das investigações, inicialmente sob responsabilidade da delegada Iane Cardoso, da Delegacia de Homicídios. Por volta das 11h, surgiu a informação de que o caso será entregue à delegada divisional de Homicídios, Camila Cecconello. Iane Cardoso permanece como parte da força-tarefa.

Já o setor de comunicação da Polícia Civil em Foz do Iguaçu informou que as atualizações à imprensa serão centralizadas na assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP). O delegado geral da corporação no estado, Silvio Jacob Rockembach, virá presencialmente à cidade para acompanhar os trabalhos.

Defensoria Pública

Em nota emitida nesta segunda-feira (11), a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) expressou pesar pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda. “Em contato com os familiares da vítima, a Defensora Pública-Geral em exercício, Olenka Lins e Silva, prestou solidariedade e colocou a instituição à disposição”, informa o órgão.

“Entendemos que é essencial a discussão a respeito da tolerância política e da defesa incondicional da democracia brasileira, uma das missões constitucionais de nossa instituição”, complementa a DPE-PR, em nota que você pode ler, na íntegra, clicando aqui.

Jair Bolsonaro

Questionado por jornalistas à entrada do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse ser “contra qualquer ato de violência” e reclamou da vinculação de sua imagem com o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda.

“Agora, o que eu tenho a ver com esse episódio?”, questionou Bolsonaro, citado pelo portal G1. “Eles querem me criminalizar o tempo todo. Tentando bater na mesma tecla, como se eu fosse responsável pelo ódio no Brasil. Pelo amor de Deus. Só falta daqui a pouco ter briga de torcida e me criminalizar também.”

As associações a Bolsonaro decorrem dos relatos de testemunhas, registrados em Boletim de Ocorrência, de que o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que atirou em Arruda, teria gritado frases alusivas ao presidente.

Em seu perfil na rede social Twitter, Guaranho descreve-se como “Conservador, Cristão, Bolsonaro Presidente, armas = defesa”. Na mesma rede, Guaranho publicou, em junho de 2021, foto com o deputado Eduardo Bolsonaro, em circunstância que estaria ligada a reivindicações da categoria dos policiais penais.

Hamilton Mourão

Em declarações reproduzidas pelo jornal O Globo, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, ocorrido no fim de semana em Foz do Iguaçu, durante festa de aniversário com temática do Partido dos Trabalhadores (PT), não traz preocupação em relação à violência política durante o período eleitoral.

“Não é preocupante. Não queira fazer exploração política disso daí. Vou repetir o que eu estou dizendo, e nós vamos fechar esse caixão. Para mim é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, afirmou Mourão, em declarações a repórteres em Brasília.

Reunião de pré-campanha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo Partido dos Trabalhadores (PT), deve participar, nesta segunda-feira (11), em São Paulo, de reunião com sua equipe de pré-campanha para definir, entre outros pontos, medidas adicionais de segurança durante a realização de atos públicos.

Nas redes sociais, o ex-presidente expressou seu pesar pela morte de Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Na semana passada, uma bomba caseira foi lançada próxima ao palco de um evento com a participação de Lula no Rio de Janeiro. No momento do ocorrido, o pré-candidato ainda não estava presente.

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