Ministério Público pede que Justiça decrete sigilo no inquérito que investiga assassinato de guarda municipal

A solicitação foi feita via Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Apoie! Siga-nos no Google News

O Ministério Público do Paraná (MPPR) pediu que a Justiça decrete sigilo no inquérito policial que apura o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, morto no sábado, 9, na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu. A solicitação foi feita via Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que acompanha as investigações. O objetivo é evitar interferências externas na apuração.

VÍDEO: O que sabemos sobre nós mesmos? Assista à nova história da série Vidas do Iguaçu.

O pedido será analisado pela Justiça. O GAECO alega que “o acesso indiscriminado aos autos de terceiros, estranhos ao fato, poderá tumultuar e interferir negativamente nas investigações, sobretudo em razão da existência de diversas diligências investigatórias ainda em curso, além de outras pendentes”.

O GAECO também solicitou que o telefone celular do investigado, o policial penal Jorge Guaranho, seja encaminhado ao Instituto de Criminalística para perícia, assim como o equipamento que gravou as imagens das câmeras de segurança no local do crime.

Marcelo foi assassinado a tiros quando comemorava 50 anos com a família e amigos.  O atirador invadiu a festa na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (ARESF) fazendo alusão ao presidente Bolsonaro. Depois de sair, ele retornou ao local e começou a disparar contra o guarda municipal.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.