Alto risco: CCZ aponta aumento histórico na infestação do mosquito adulto da dengue em Foz

A cada cem armadilhas, foram capturados 18 mosquitos adultos, mostra o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti, o LIRAa.

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Levantamento coloca a cidade na situação de alto risco para epidemias e doenças transmitidas pelo Aedes aegypt.

H2F0Z – Paulo Bogler com assessoria

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) registrou “alta histórica” no índice de infestação do mosquito transmissor da dengue em Foz do Iguaçu, na sua forma adulta. Em cem armadilhas, os agentes epidemiológicos encontraram cerca de 18 insetos, o que representa índice de 17,6%.

Esse resultado, a partir do recente Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), o sexto deste ano, coloca a cidade na condição de “alto risco para epidemias e doenças transmitidas pelo Aedes”, informou a Agência Municipal de Notícias (AMN). O levantamento também aponta a circulação dos sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4 e zika.

Esse contexto de elevado índice de infestação e circulação de diferentes sorotipos causa preocupação nas equipes de saúde pública do município. O risco de epidemia de dengue, vale lembrar, é simultâneo à alta vertiginosa do número de casos de covid-19 em Foz do Iguaçu.

Desde agosto, início do chamado ano epidemiológico, a cidade tem 2.186 casos notificados de dengue, 172 confirmados e uma morte, registrados até o último dia 24. O município começou esse período na “linha vermelha”, ou seja, acima do limite esperado. A incidência atual é de 6,72 por cem mil habitantes, de acordo com a AMN.

Além das ações do poder público, o combate à dengue envolve a participação da comunidade. A eliminação de criadouros formados em lixos domésticos, nas residências, é a principal contribuição individual que o morador pode oferecer contra a transmissão das doenças disseminadas pelo Aedes aegypti.

Levantamento

Estudo entre os dias 16 e 20 de novembro abrangeu 4.893 imóveis, com a leitura de 2.598 armadilhas, resultando nos seguintes indicadores:

– aumento da presença de larvas e pupas (formas imaturas) desde o último levantamento do Índice de Infestação Predial (IIP), passando de 0,95% para 2,5%; e

– aumento da infestação de 16,6%, em setembro, para 17,6%, em novembro, do Índice Predial de Armadilhas (IPA), que analisa a forma adulta do vetor.

(Com informações da Agência Municipal de Notícias)

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