Natal deve ser o melhor para o comércio em sete anos, projeta pesquisa

Mais de 80% dos paranaenses pretendem dar presentes na data; maioria quer gastar de R$ 200 a R$ 500.

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Mais de 80% dos paranaenses pretendem dar presentes na data; maioria quer gastar de R$ 200 a R$ 500.

O Natal deste ano deve ser o melhor para o segmento comercial nos últimos sete anos, sustenta a pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio Paraná). Pela sondagem, 82,3% dos paranaenses entrevistados pretendem presentear neste fim de ano.

Esse é o segundo maior percentual da série histórica da pesquisa, somente superado em 2014, quando 90,6% dos entrevistados manifestaram a intenção de fazer compras natalinas, explica a federação. O Natal é a data mais esperada do ano para o comércio.

Da parcela de 17,7% dos que responderam não ter a intenção de presentear ou que ainda não sabem se comprarão presentes, os motivos são problemas financeiros e desemprego, com 45,2%. Entre quem vai presentear, descontos e promoções, com 42,9%, são os principais fatores a influenciar.

Na sequência, em segundo lugar para determinar a compra, vem a qualidade dos produtos (21,8%) e o preço baixo (19,4%). Mais informados, antes de ir às compras, os consumidores pesquisam preços (91,4%), sendo a maioria das consultas feita pela internet (74,4%).
Neste Natal, a quantidade de presentes por pessoa será menor. “O número médio de pessoas a serem presenteadas caiu um pouco em relação ao ano passado, ao sair de 5 em 2020 para 4 a 5 pessoas em 2021”, reporta a federação.

O comércio de rua tradicional e o centro da cidade somam o maior número de respostas como local de compra: 52,9%. Em seguida, as lojas de bairro (15,6%). Juntos, esses segmentos deverão receber 68,5% do movimento de consumidores.

“O comércio on-line teve maior índice da série histórica, com 58,1% das menções”, diz a Fecomércio. Isso indica uma mudança no padrão de consumo, com a população utilizando o ambiente virtual para as compras, afirma a instituição, após ter se acostumado a essa prática com a pandemia.

De acordo com a apuração da Fecomércio Paraná, os principais itens procurados para presentear são:

  • roupas: 70,2%;
  • brinquedos: 45,7%;
  • calçados: 36,7%; e
  • perfumaria: 32,2%.

Valor do presente

No geral, mostra a pesquisa, haverá aumento de 5,9% no tíquete médio do presente, que passou de R$ 410 em 2020 para R$ 434 em 2021. O crescimento é atribuído à inflação. Por faixa, os entrevistados responderam que pretendem gastar:

  • de R$ 101 a R$ 200: 18,3%;
  • entre R$ 201 e R$ 500: 45,3%;
  • de R$ 501 a R$ 1 mil: 20,8%;
  • até R$ 1 mil: 9,7%; e
  • mais de R$ 1 mil: 5,9%.
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