Argentina promete passagem mais rápida pela aduana de Puerto Iguazú

Governador de Misiones esteve em Buenos Aires para reivindicar reforço de pessoal para o atendimento na fronteira.

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O governador da província de Misiones, Oscar Herrera Ahuad, esteve em Buenos Aires, nessa quarta-feira (20), para reunião com o ministro do Interior, Eduardo Wado de Pedro, e com a titular da Direção Nacional de Migrações (DNM), Florencia Carignano. Em pauta, a necessidade de agilizar a passagem pela aduana argentina em Puerto Iguazú.

Ahuad pediu ao ministro e à diretora o reforço nas equipes de funcionários para fiscalização de entrada e saída do território argentino. Segundo o governador, o compromisso obtido é o de que, a partir da próxima semana, será disponibilizado um contingente extra (não quantificado) para atendimento na conexão com Foz do Iguaçu.

Outro ponto abordado foi a flexibilização das normas sanitárias em vigor nas fronteiras terrestres argentinas. O governador pleiteou o fim da exigência de declaração juramentada de ausência de sintomas de covid-19, cobrada dos turistas que pretendem viajar a localidades além de Puerto Iguazú ou permanecer mais de 24 horas na cidade.

Sobre esse ponto específico, ainda não há resposta do governo federal argentino, mas a expectativa das províncias é a de que o protocolo seja revisto para a temporada turística de fim de ano, de forma a facilitar a entrada de turistas estrangeiros no país.

Pesquisa

Também nessa quarta-feira, teve início a pesquisa contratada pela Câmara de Comércio de Iguazú (CCI) para verificar quantas pessoas passam pela fronteira diariamente e qual é o tempo médio perdido na fila. Os dados, que serão coletados durante sete dias ininterruptos, servirão de embasamento para futuras propostas de melhoria.

A CCI defende a criação de um regime de “corredor turístico”, no qual pessoas que pretendam visitar apenas Puerto Iguazú, para retornar ao Brasil ou ao Paraguai no mesmo dia, não sejam obrigadas a parar na aduana para a apresentação de documentos. Nesse caso, a fiscalização seria por amostragem. O governo argentino é contrário à ideia.