CCZ inicia terceira etapa de estimativa da população de cães de rua

Ação registra informações, coleta amostras de sangue e realiza vacinação e vermifugação dos animais.

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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) deu início nesta semana à terceira etapa do projeto de estimativa populacional, levantamento e diagnóstico da saúde dos cães encontrados nas ruas, com ênfase nas zoonoses. Até o dia 25 de outubro, cinco equipes percorrerão várias regiões da cidade para fazer o registro de informações e a coleta de amostras de sangue, fezes e carrapato, aplicação de vacinas, como a antirrábica, e vermifugação dos animais.

Essa é a última fase do processo de captura canina para a coleta de exames. A meta é capturar cerca de 400 animais até a próxima semana. Os cães capturados recebem os procedimentos no próprio local onde são encontrados e são soltos após receberem os cuidados. Até agora, cerca de 750 cães passaram pelo projeto.

Além de promover o bem estar animal, a ação visa fazer uma estimativa populacional de cães de rua e levantar o comportamento das doenças no município. Com a análise da coleta de sangue, será possível identificar a quantidade de patologias e a incidência por região. Os dados coletados são fundamentais para a análise dos impactos das zoonoses na saúde pública. Com a conclusão do projeto, os indicadores serão utilizados para direcionar as políticas públicas da área.

“Após o processo de coleta e análise dos exames, vamos ter um diagnóstico da realidade e poderemos iniciar a elaboração das políticas públicas e ações para promoção da saúde animal e do homem”, explicou o chefe do CCZ, Carlos de Santi.

Ele também comenta uma realidade já constatada durante a ação em campo: grande parte dos animais que estão nas ruas têm donos. “Temos percebido que muitos cães que estão na rua possuem proprietários, o que reflete ainda mais a falta de consciência quanto à guarda responsável”, lembra o chefe do CCZ.

Vanguarda

O projeto com cães de rua é mais uma ação inédita do CCZ no município e também no país. A instituição já reconhecida internacionalmente pelas estratégias de monitoramento da dengue – com o uso de armadilhas para captura de fêmeas do mosquito – agora desenvolve uma nova ferramenta fundamental para embasar as ações de controle a zoonoses no município.

A pesquisa tem o apoio de instituições de educação e pesquisa renomadas no Brasil como a UNILA (Universidade Federal de Integração Latino-Americana) UNESP/Botucatu (Universidade Estadual Paulista), UFPR (Universidade Federal do Paraná), LabZoo (Prefeitura de São Paulo), UDC, entre outras.

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