Primeiro presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAFI) que não integra os quadros do poder público municipal, o professor Júlio Garcia tem a missão de conduzir os trabalhos para fortalecer o órgão. Eleito recentemente para o cargo, Júlio aponta como metas imediatas a estruturação de câmaras técnicas do conselho e a efetivação do fundo municipal para projetos e ações ambientais.
O presidente do Conselho do Meio Ambiente de Foz participou do programa Marco Zero, produção do H2FOZ e da Rádio Clube FM, onde abordou os desafios e possibilidades da pauta ambiental no município. Advogado, Júlio Garcia é docente da Unioeste/Foz, tem larga atuação e experiência em políticas ambientais da região trinacional do Brasil, Paraguai e Argentina.
Assista à entrevista:
Deliberativo, o COMAFI é constituído por representantes de organizações da sociedade civil, instituições de ensino e pesquisa e do poder público. Criado em 1993, desde o ano passado, com alteração na lei, o colegiado permite a alternância de presidentes entre membros do Poder Executivo e integrantes de instituições que não são da administração municipal.
"Os conselhos, como o COMAFI, são a democracia vivenciada, em que se apresentam pontos de vistas que enriquecem as políticas públicas", disse. "O objetivo é fazer com que qualquer discussão, diretrizes e problemas que digam respeito à política ambiental passe pelo COMAFI", explicou Júlio Garcia.
Garcia disse que atualmente, o Fundo Municipal do Meio Ambiente possui destinação de R$ 600 mil. Esse valor, ressaltou, deverá aumentar. O conselho realizará o Fórum do Meio Ambiente no próximo mês de setembro para discutir com a comunidade e definir a regulamentação dos dispositivos de funcionamento do fundo.
"Com o Fundo do Meio Ambiente instrumentalizado, se consegue buscar outras fontes de recursos. E elas existem. Será possível lançarmos editais públicos que permitirão investimentos em projetos ambientais na cidade", disse.
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