Foz do Iguaçu passa de 500 casos de dengue

Cidade é a segunda do Paraná em número confirmados; “ciclo da doença” não está no fim, diz secretaria estadual da Saúde.

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H2FOZ – Paulo Bogler

Texto atualizado às 14h. Foram detalhados o período epidemiológico referente ao número de casos confirmados de dengue e a incidência da doença até o final de 2018 (dentro do mesmo período epidemiológico).

Foz do Iguaçu tem 515 casos de dengue, conforme o boletim semanal publicado nessa terça-feira, 7, pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Em alerta de epidemia, o município é o segundo do Paraná com a maior incidência confirmada da doença, atrás apenas de Londrina, que tem 817 registros.

Os dados correspondem ao período epidemiológico que vai de 29 de julho de 2018 a 4 de maio de 2019. Conforme a série periódica do informe técnico da SESA, a maioria dos casos confirmados de dengue em Foz do Iguaçu são deste ano. Da primeira semana de agosto até o fim do no de 2018, foram apenas 25 registros (clique aqui para ver o relatório).

Em uma semana, conforme o levantamento, os casos confirmados no Paraná saltaram de 4.970 para 5.938, aumento de 968 ocorrências. Novas mortes decorrentes da dengue foram registradas: agora são 10 óbitos no estado desde o início do ano. Foz do Iguaçu não registrou morte por causa da doença em 2019.  

À Agência de Notícias do Paraná, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, considerou como “preocupante” o aumento de casos da doença, já que o chamado “ciclo da dengue” não chegou ao fim.

“Precisamos do engajamento da população, cuidando do ambiente de suas casas, evitando o lixo acumulado e os focos com água parada nos quintais”, alertou o secretário Beto Preto.

Em entrevista recente (assista aqui), Jean Rios, da equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Foz do Iguaçu (CCZ), frisou que cuidados básicos com os quintais ajudam no enfrentamento à proliferação do Aedes aegypti e evitam a dengue. Ele disse que o lixo seco é responsável por 80% dos criadouros do mosquito transmissor.

Esse material está presente em pequenos objetos nos quintais das casas, como pratos de plantas, garrafas, brinquedos velhos e outros objetos. Imóveis abandonados, reservas de mata e terrenos baldios também contribuem para a proliferação do Aedes aegypti.

Clique para acessar o boletim completo da dengue no Paraná.

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