Na briga por propina, caminhão com contrabando acaba retido na Aduana paraguaia

Aduaneiros e agentes da Marinha não se entenderam no valor da propina, e quem acabou perdendo foi o contrabandista.

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A história é contada pelo site AhoraCDE e mostra que o contrabando e a corrupção não entram em quarentena, no Paraguai.

Um caminhão, que supostamente deveria entrar no Paraguai com frutas e verduras, foi apreendido com uma carga de açúcar, frangos, embutidos e azeite, no lado paraguaio da Ponte da Amizade.

Mas o contrabando só foi detectado, de acordo com o AhoraCDE, porque funcionários da Aduana e militares da Armada paraguaia se desentenderam quanto à propina

Os aduaneiros pediram nada menos que 30 milhões de guaranis (R$ 24 mil) pra deixar a carga entrar no país, incluindo (sempre de acordo com o site) um "trocado" para a imprensa. O contrabandista, a princípio, não queria pagar, mas acabou aceitando.

O problema é que o pessoal da Marinha foi enganado. A parte da propina que coube a eles foi de "apenas" 5 milhões de guaranis (R$ 4 mil), porque eles pensavam que o contrabandista tinha pago 15 milhões de guaranis.

Aí, os militares advertiram que não deixariam entrar o caminhão. Os aduaneiros pediram então 50 milhões de guaranis ao contrabandista, mas já não dava mais certo e foram obrigados a fazer o procedimento de apreensão do caminhão e das mercadorias.

Alguns funcionários da Aduana, conclui AhoraCDE, saíram dizendo que, supostamente, fizeram um trabalho de investigação e encontraram a carga. "Mas, na realidade, foi uma briga pela propina que deixou às claras que continua entrando contrabando em grande escala pela Ponte da Amizade, em plena quarentena pelo coronavírus".

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