Operação Muralha/Hórus apreende cigarros eletrônicos, no valor de R$ 13 mil

A ação, que ocorreu por volta das 20h de sexta-feira, 6, contou com o apoio de várias instituições parceiras.

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A fiscalização instalada no posto de São Miguel do Iguaçu, na BR-277, apreendeu uma grande quantidade de cigarros eletrônicos nar sexta-feira, 6, avaliados em R$ 13 mil.

O material estava sendo levado num carro com placas paraguaias, onde estavam um casal, dois adultos e uma criança.

A Receita Federal ressalta que a importação de cigarros eletrônicos depende de anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)NVISA. Ademais, a quantitade importada por estes viajantes ultrapassa a cota estabelecida pela legislação vigente, caracterizando destinação comercial.

Ninguém foi preso, porém serão enviadas ao Ministério Público Representações Fiscais para fins penais para apuração dos ilícitos. Estima-se que as mercadorias ultrapassem R$ 13 mil.

Proibição

A venda de cigarros eletrônicos no Brasil é proibida por resolução da Anvisa desde 2009, embora o comércio ilegal seja feito e anunciado pela internet e em lojas das grandes cidades.

Do ponto de vista médico, o cigarro eletrônico pode ser mais viciante que o comum, causando dependência rápida e muito mais intensa.

No site

Em seu site, a Anvisa informa que o cigarro eletrônico, também conhecido como e-cigarette ou caneta vapor, surgiu como uma promessa de auxílio para quem deseja parar de fumar. "O problema é que não existem estudos que comprovam a segurança na utilização do produto", diz a Anvisa.

E informa, ainda: "Em julho de 2017, a Anvisa recebeu um documento de apoio da Associação Médica Brasileira (AMB) e das Sociedades Médicas a ela filiadas à proibição dos Dispositivos Eletrônicos no Brasil. O texto aborda quão nocivo pode ser o uso do cigarro eletrônico para a saúde do usuário. A AMB destaca, também, o poder do produto para atrair usuários jovens, instigando o hábito de fumar".

E mais: "Resultados preliminares de uma pesquisa da faculdade de medicina da Universidade de Nova York indicaram que o cigarro eletrônico poderia aumentar o risco de danos ao coração, pulmões e bexiga. Porém, os resultados não são conclusivos, já que esse tipo de investigação pode levar alguns anos".

 

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