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H2FOZ com Assessoria
Levantamento divulgado nesta terça, 23, pela Vigilância Epidemiológica de Foz, mostra que 401 iguaçuenses contraíram a dengue, entre janeiro e ontem, 22 de abril. Destes, três casos foram graves e 25 considerados "dengue com sinais de alarme".
Pra ver como a situação é dramática, basta verificar que, de janeiro a abril de 2018, houve apenas 56 casos de dengue, dos quais um caso grave da doença e 12 de "dengue com sinais de alarme".
E não é só um tipo de vírus da dengue que está em circulação na cidade, mas três: DEN-1, DEN-2 e DEN-4 (estes dois últimos podem transmitir as formas mais graves da doença). No mosquito Aedes aegypti, segundo levantamentos anteriores, foi constatada a presença dos vírus DEN-2, DEN-4, além de Zica e Chicungunya.
O Levantamento de Índice Rápido para Infestação pelo Aedes aegypti, de janeiro ao início de abril, chegou a 5,4% e, em algumas regiões a até 15,7%.
Para se comparar, o índice entre 1% e 4% indica situação de alerta. Quando está superior a 4%, há risco de surto de dengue.
No ano epidemiológico, que vai de agosto de 2018 a abril de 2019, o número de casos confirmados de dengue em Foz do Iguaçu atinge 421 pessoas.
Combate
Desde dezembro de 2018, dois veículos fumacês estão atuando no combate ao mosquito transmissor, em dois períodos: das 4h às 10h e das 16h às 22h).
Mas é pouco. A Prefeitura já solicitou ao governo do Estado mais 12 veículos, embora já tenha a resposta de que vai receber apenas dois, em data ainda a ser confirmada.
Aqui vale a dica: será que não é mais barato e rápido providenciar motos fumigadoras, como as utilizadas no Paraguai? Fica a dica. Veja a matéria neste linK
Mutirões
Para auxiliar na retirada de lixo que pode ser usado como abrigo do mosquito transmissor, foram feitos mutirões de várias áreas da Prefeitura.
No primeiro mutirão, feito num único dia em quatro regiões da cidade, foram retiradas 50 toneladas de lixo de cerca de 300 casas..
Na última semana, um mutirão de limpeza retirou 400 toneladas de lixo e entulho na região de Três Lagoas.
Já foram visitados os bairros Três Lagoas, Sol de Maio, Ouro Verde, Centro, Vila A, Jd. São Paulo, Lagoa Dourada, Morumbi, São Luiz, Vila Miranda, Jd. América, Portal da Foz
Diariamente as regiões mais afetadas têm recebido visitas de agentes comunitários de saúde e funcionários do Centro de Controle de Zoonoses para o combate ao mosquito.
Morador tem que colaborar
Pontos de bota-fora também foram estipulados nesses bairros. O problema está com a responsabilidade que cada morador tem sobre seu lixo gerado.
Em muitos pontos, segundo a Vigilância Epidemiológica, as áreas são limpas e, em menos de uma semana, o local volta a ser utilizado de maneira ilegal para descarte de lixo.
Notificações
Agentes comunitários e de endemias trabalham para encaminhar pessoas que apresentem sintomas às unidades de saúde.
Hoje, 60% das notificações e testes são realizados nas UPAS, onde a busca acaba provocando superlotação.
Autuações e notificações
Ainda de acordo com o balanço, de janeiro a 22 de abril foram autuados 169 imóveis por não cumprirem as normas de saude. Outros 115 foram notificados.
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