Valter Hugo Mãe, o escritor português que ama o Brasil, está em Foz

Ele faz palestra nesta terça-feira, 3, na Unila. O evento é aberto ao público em geral

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Ler é importante? Veja o que escreveu Valter Hugo Mãe: "Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder sentidos. As pessoas que não liam não tinham sentidos. Andavam como sem ver, sem ouvir, sem falar. Não sabiam sequer o sabor das batatas. Só os livros explicavam tudo. As pessoas que não leem apagam-se do mapa de Deus."

Valter Hugo Mãe, um dos principais nomes da literatura portuguesa contemporânea, faz palestra nesta terça-feira (3), às 10h, no auditório Unila – Jardim Universitário (Avenida Tarquínio Joslin dos Santos, 1000). O evento, organizado pelo mestrado em Literatura Comparada, é gratuito e aberto ao público.

Se você puder ir, não perca a chance de conhecer não só um dos grandes escritores de língua portuguesa, como um intelectual que adora o Brasil e até pretende morar numa pequena cidade daqui pra escrever um romance com sotaque brasileiro.

Sobre o Brasil, Walter Hugo Mãe concorda com um ditado de seu país: "Foi a melhor coisa que os portugueses fizeram".

Ele tem mais de 30 livros publicados, entre obras de romance, poesia e literatura infantil, que o levaram a conquistar vários prêmios, como o Oceanos, Prêmio Portugal Telecom Romance e Prêmio Saramago de Literatura.

O prêmio Nobel português José Saramago, que morreu em 2010, fez a ele um grande elogio, em 2007, quando Mãe recebeu exatamente o Prêmio Saramago, por seu livro "o remorso de baltazar serapião". Para Saramago, o livro era "um verdadeiro tsunami literário: "Por vezes, tive a sensação de assistir a um novo parto da Língua portuguesa".

Ah, sim, Mãe é o nome artístico do escritor, que nasceu e foi batizado em Angola como Walter Hugo Lemos. Outro detalhe é que ele só assina o nome artístico em minúsculas: walter hugo mãe.

 

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