Ministério Público apreende “melzinho do amor” em Ciudad del Este

O produto, proibido no Brasil, é vendido como estimulante sexual.

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O produto, proibido no Brasil, é vendido como estimulante sexual.

Os produtos da marca Vital Honey (“melzinho do amor”), proibidos no Brasil por não terem sido submetidos a análise e representar risco à saúde, são vendidos livremente no Paraguai. E, pior, muitas vezes são falsificados.

Na quinta-feira, 24, a promotora Nilsa Torales comandou uma busca num depósito da galeria Hijazi Center, em Ciudad del Este, onde foram encontradas caixas de Vital Honey sem autorização sanitária.

Foram apreendidas mais de 20 mil embalagens do “melzinho”, que se presume seriam produtos falsificados, como informou o Ministério Público do Paraguai em suas redes sociais.

Apreensões do “melzinho do amor” são frequentes no Paraguai. Os principais compradores, em Ciudad del Este, são brasileiros, que acreditam na eficácia do produto como estimulante sexual.

Não é a primeira vez que produtos Vital Honey falsificados são apreendidos em Ciudad del Este. Foto: MP Paraguai

NO BRASIL

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou, em maio do ano passado, uma resolução que proíbe “a comercialização, distribuição, propaganda e uso do produto Vital Honey (Melzinho do Amor)”.

“Afrodisíaco natural”, o tal “melzinho do amor” é classificado como medicamento, mas não possui registro. Isto é, não passou por qualquer tipo de inspeção para averiguar seu conteúdo, o que representa risco para o consumidor.

No ano passado, a própria Anvisa informava que o “melzinho do amor” era vendido no site Mercado Livre. Mas, numa pesquisa feita pelo H2FOZ neste site, hoje, já não há ofertas do produto, embora nas buscas vê-se que eram procurados frequentemente.

Quando publicou a resolução, a Anvisa alertou que iria fiscalizar estabelecimentos físicos ou eletrônicos que vendessem ou promovessem os produtos Vital Honey.

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