Barcaças paraguaias levam à Bolívia a maior carga já transportada por hidrovia

São 30 torres eólicas, que vieram da China a um porto uruguaio e, dali, seguem por hidrovia até a Bolívia.

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O comboio de barcaças que que transporta pela hidrovia Paraná-Paraguai 30 torres eólicas, adquiridas pela Bolívia na China, chega na noite desta quarta-feira, 23, a Assunção.

A carga chegou de navio a Nueva Palmira, no Uruguai. Ali, embarcou nas barcaças paraguaias, que fizeram inicialmente um percurso pelo Rio Uruguai, depois pelo Rio da Prata e em seguida pelo Rio Paraná. Já no Paraguai, passaram ao principal afluente do Paraná, o Rio Paraguai;

O percurso seria feito em 25 dias, mas, como o leito do Rio Paraguai está muito baixo, haverá um atraso de dez dias.

Jan Van Hoogstraten, representante da empresa Panchita G, contratada pela estatal boliviana Empresa Nacional de Electricidad (Ende) para o transporte das torres, disse que é a primeira carga desta magnitude que é transportada pela hidrovia Paraná-Paraguai.
 
Ele explicou que cada hélice do moinho eólico tem 67 metros de comprimento.

As barcaças foram especialmente preparadas para a carga gigantesca. Divulgação/ABC Color

Parques eólicos

As 30 torres serão usadas, na Bolívia, para implantação de três parques eólicos. Um deles no município de Cotoca, com 11 torres; outro em Cabezas, com 15; e o último em Warnes, com quatro.

Juntos, os parques terão uma potência instalada de 108 megawatts, quatro vezes a atual potência dos parques eólicos já instalados no país. Os projetos ficarão prontos em dois anos.

A atual demanda de eletricidade da Bolívia é de 1.500 MW, mas no futuro próximo o país pretende ter energia suficiente para exportar cerca de 1.600 MW.

Fontes: ABC Color (Paraguai) e Diario Norte (Bolívia)

 

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