Quando você for a Puerto Iguazú, acredite: você pode estar sendo visto lá em Buenos Aires. A cidade faz parte das quatro áreas incluídas no Sistema de Vigilância Inteligente de Fronteiras, que conta com câmeras fixas e móveis (por drones), que levam as imagens não só a um centro de controle e comando em Puerto Iguazú, mas a uma Sala de Situações do Ministério de Segurança argentino, em Buenos Aires.
“A Argentina, agora, tem o Sistema de Fronteiras mais inteligente, mais moderno e com maior capacidade de controle, não só da América Latina, como de toda a América", garantiu a ministra de Segurança argentina, Patricia Bullrich, quando o sistema foi apresentado, na semana passada.
O Sistema de Vigilância Inteligente de Fronteiras está instalado em Puerto Iguazú, La Quiaca, Aguas Blancas e Salvador Mazza, áreas que mais preocupam o governo argentino por serem locais por onde mais entram drogas no país.
A instalação do sistema demorou quase quatro anos, o que incluiu a formação de pessoal para trabalhar com as câmeras, os drones e outros equipamentos.
Nos quatro pontos de fronteira, há uma combinação de sensores fixos (câmeras de visão diurna e noturna e radares de até cinco quilômetros de cobertura), instalados em onze torres de vigilância ao longo da área de cobertura e controles móveis.
Os dados coletados pelas câmeras e pelo radar terrestre são integrados em um computador, e podem ser enviados em tempo real ao Centro de Comando e Controle Central.
O sistema utiliza ainda veículos aéreos não tripulados (drones), com uma hora e meia de autonomia de voo, que também carregam câmera de visão noturna e diurna, com imagens que podem ser transmitidas em tempo real ao centro de comando.
Há ainda outros drones com maior autonomia de voo (15 horas), para a mesma função.
As imagens e dados coletados pelos equipamentos podem ser utilizados no momento ou armazenados para análises futuras.
Fonte: Ministério de Segurança da Argentina
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