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Terceiro suplente do PSD, o apresentador de televisão Luciano Alves deverá assumir o mandato de deputado federal na próxima semana. Isso porque três parlamentares eleitos à Câmara Federal por seu partido foram indicados para secretarias no Governo do Paraná.
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Ele conquistou 24.865 votos nas eleições do ano passado, dos quais 18.639 deles foram concedidos por eleitores iguaçuenses, vinculando sua campanha ao nome do governador reeleito Ratinho Junior. Foi a primeira disputa a cargo eletivo empreendida pelo profissional da comunicação.
Para a campanha, arrecadou R$ 552 mil, dos quais R$ 500 mil derivaram do Fundão Eleitoral, transferidos pelo partido no estado. As despesas do candidato totalizaram R$ 509 mil, além de recursos estimáveis. Os dados são da Justiça Eleitoral, de acesso público.
Durante a corrida eleitoral, foi entrevistado pelo H2FOZ e a Rádio Clube FM 100.9, na série especial com candidatos denominada de Dois em Um. Na ocasião, afirmou que defenderia projetos e ações principalmente para a população mais pobre, caso chegasse à Câmara Federal.
“Por que o pobre não pode ter implante dentário? Descobri que um deputado pode fazer uma emenda para a prefeitura de Foz e pode fazer com verba do Ministério da Saúde através de uma emenda”, disse. “Por que não podemos ter superpraças? Os pais criam os filhos em ambientes feios. A prainha está sempre aquela inhaca lá”, completou.
Quando estava em campanha, durante a entrevista ao Dois em Um, disse que iria buscar subsídios para a fatura de energia elétrica da população carente. Esse benefício poderia vir dos royalties pagos pela Itaipu Binacional aos municípios da região.
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Candidato na reta final
Apresentador e repórter policial, Luciano Alves morou na favela do cemitério, criado pela mãe solo, que trabalhava como manicure, para sustentá-lo juntamente com sua irmã. Contou que foi convidado pelo governador para candidatar-se nas últimas eleições, às vésperas do encerramento do prazo de inscrição de postulantes.
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